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quarta-feira, 16 de abril de 2025

A adorável vida sem celular

Tudo que tememos: atraímos. E um dia vai acontecer se o temor não desaparecer. O temor mais comum hoje em dia é o de perder o celular. Parece que, unanimemente, não existe vida sem o aparelho. E, por fim, como não sou diferente de ninguém, aconteceu comigo.


Eu esperava um ônibus num terminal de shopping. Eu havia buscado na internet o horário que o próprio chegaria. Com uma mochila no colo, eu lia uma revista em quadrinhos, desejando um flashback que me remetesse à infância e adolescência.

Quando o coletivo apareceu, o celular estava no bolso da bermuda que eu usava. Eu quis saber se o horário estava sendo cumprido pelo motorista, tirei do bolso o substituto do relógio e verifiquei que cumprira. Tornei a colocar no bolso a máquina e me levantei para entrar no veículo.

Ledo engano meu! Achei que eu enfiava no bolso o que, de acordo com a utilidade racional, deveria ser só telefone, mas não: devo tê-lo deixado no assento. Não restaram outras coisas para fazer que não ligar para a operadora a fim de bloquear o chip e desconectar do dispositivo desaparecido minhas contas de redes sociais.

Bem, de certa forma foi uma obra do meu subconsciente ou do mundo espiritual. Havia meses que eu estava tendo bastante problemas com o meu celular. Muitos aborrecimentos vindo de pessoas que insistiam em me vigiar; outros se diziam preocupar demais com a minha segurança e saúde e por isso não se continham em aguardar que as notícias ruins, que chegam sozinhas e depressa, chegassem.

Havia contatos inativos que eu ansiava apagar da lista de contatos e vivia a adiar esse apagamento. E, pra ficar só nessas: faltava-me coragem para apagar aplicativos e arquivos que por vezes eram os responsáveis pelo tempo que eu perdia e, consequentemente, não me deixavam tocar em frente meus projetos.

Já nos primeiros dias desde a perda eu decidi que ficaria meses - quem sabe para sempre - sem celular. A função mater. do aparelho que chamam de telefone móvel, volta a ser do fixo que ainda tenho em casa. Idem o acesso à internet e às famigeradas redes sociais.

Sinto muita falta de gravar vídeos enquanto caminho pelas ruas, mas para resolver isso penso em comprar uma câmera digital portátil, como era antes de o celular roubar a tarefa de gravar vídeos. O mesmo vale para o gravador portátil que pretendo comprar para gravar áudios.

Na lista de equipamentos que o celular substitui estão na minha de compras: lupa, lanterna, espelhinho, calendário de bolso, bloquinho de notas, caneta, relógio de pulso com rádio FM, radinho portátil com entrada pra SD Card, leitor de ebook, despertador, agenda, calculadora.

Livros e revistas de papel eu não deixei de usar. Tanto é que eu lia uma revista quando ocorreu o fatídico. Só vou enfrentar problemas para resgatar números de telefones, pois, não existe mais as listas de telefones. E ler QR codes e códigos de barras em impressos. Pagamentos via celular e PIX eu não utilizava.

E assim caminho eu: em busca da liberdade, que no começo dessa tecnologia eu achei que o celular me daria.

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Dry Tequila no Brechó dos Vítor?


Sim, por que não?

La receita:

- Tequila;

- Suco de laranja ou de maracujá ou das duas frutas juntas;

- Água tônica ( há quem prefere pôr Skol Beats, mas creio que não fique bom);

- Pedaços de maça pra enfeitar (se pode comer os pedaços pra dar uma atenuada na bebida).



Coisas da cozinha maravilhosa do Brechó dos Vítor

Que tal fazer café pra dois sentado na areia da praia com essa cafeteira portátil👇👇👇


Mas, se preferir tomar cerveja gelada, que tal abrir a garrafa com esse abridor com formato de garrafa de cerveja com rótulo vintage da Antarctica👆👆👆

Olhe que maravilha essa faca de passar manteiga grafada com o símbolo do Atlético Mineiro e a inscrição Galo de Ouro👇👇👇


E essa colherzinha com o desenho da menininha. 👆👆👆👆
Não tinha um que não tinha em casa uma colher dessa.

Comente sobre o que você mais gostou! 😊

Acesse o vídeo da postagem no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=MVPhZlvD_xk

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Sacola de compras: o símbolo da fartura

 

O guarda-chuva é o símbolo da segurança. A sacola de compra: o da fartura.


Como é bom poder encher sacolas e mais sacolas com compras feitas em lojas e supermercados e levar para casa despreocupado, seguro de que a fartura será quitada, sem esforço.


Ao ser convidado para um  chá de casa  nova, eis  um  significativo presente, que ao mesmo tempo em que representa o desejo de abundância na casa do amigo, providencia o meio de ele trazer pra casa as aquisições.


Tá aí a sacola produzida pelo brechó, Precisando de uma, é só usar  o formulário de contato abaixo!





quarta-feira, 12 de abril de 2023

O melhor jeito de viver que existe?

Temos várias formas de viver compensadoramente. Se existíssemos fora da sociedade, provavelmente viveríamos totalmente em piloto automático, em geral: comendo, bebendo e dormindo

À certa altura da vida, boa parte dos humanos adquire liberdade de escolha. É muito difícil acontecer isto, mas acontece. E com essa liberdade essa massa decide, entre outras coisas, o modo como quer viver. Tem os que aderem o jeito camponês de vida; tem gente que prefere estilos totalmente urbanos.

Os urbanos, quaisquer deles, ao meu ver, são escravistas, as pessoas que vivem neles estão escravizadas, devido à dependência de uso de aparelhos, gosto por facilidade e conforto, e mais o ter que pagar por tudo..

Alguém filmou um restaurante em Bezerros, Pernambuco, chamado Guru ou Família Pergentino, e disponibilizou na internet para pessoas que buscam por estilos de vida suportáveis conhecer. Eu gostei demais!

Obviamente, o número de internautas que vão ao Youtube em busca de imagens ou sons pertinentes à épocas abaixo dos anos 1990 é bem escasso. Não se espera ganhar views orgânicos, ou seja: reais, com esse tipo de vídeo, sequer boas cifras no sistema de monetização. 

As gerações atuais não se interessam por História. Nem por resgate e nem em deixar para a posteridade registros de sua época. Mas, para aqueles que pertencem à gerações que viveram a época representada pelos objetos mostrados ou que respeitam ou simplesmente encontram prazer em aprender sobre ou rever épocas, objetos ou costumes antigos, o esforço do Youtuber é válido demais.

Muitos dos materiais que foram conservados para a posteridade ficarão sem acesso onde guardados ou simplesmente se desaparecerão quando as gerações pertencentes à eles ou as pessoas que se interessam por História se forem.

E a Terra, talvez daqui há uns cem anos, desconhecerá seu passado ou a humanidade parará de se preocupar em registrar fatos ou sua história, até mesmo individual. Viverá totalmente no presente, isso é bom, mas não da forma ideal, que consegue conciliar o atual e o antigo.

E a possibilidade de sentir nostalgia ao se resgatar épocas ou o frisson que dá em quem não está fazendo esse resgate mas está conhecendo hábitos, valores e coisas antigas e comparando com o que há em sua atualidade para ver o que é melhor, o quão foi mudado de época para época, quais perdas houveram ao ser adotado o modelo atual?

Podendo acontecer até de se querer aderir um estilo de vida que valoriza algo dos registros antigos e virar alternativa de emprego, renda ou simples ganho de dinheiro.

IMAGEM: Google

Não à toa vemos muita festa retrô ocorrer e muitos negócios que exploram o antigo, como bares e restaurantes temáticos, como o mostrado no vídeo, seduzir colônias de adeptos.

E o contato com o passado impacta positivamente no organismo. A pessoa entra em profundo estado de alegria e de bem-estar. Não pregam por aí que é só o que se deve buscar, pois, o resto vem junto?

Pra completar a vida ideal é só adotar também os costumes alimentares e medicinais preventivos dos antigos. Vida boa é vida simples!

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