A audiência deste blog comentou algo realmente negativamente impactante no sistema de venda remota, independente do segmento de mercado: a troca e devolução de mercadorias. Apontaram a questão de não servir uma peça de roupa. E isso é realmente relevante.
Se a mercadoria fosse um livro, por exemplo, o consumidor esperaria de recebê-lo tal qual descrito textualmente e com uso de imagem no site do vendedor. Ele esperaria a quantidade de páginas informada, o tipo de papel e gramatura da capa e das páginas do miolo, o tamanho do livro, se em cor ou se em preto e branco as páginas. São especificações que basta o vendedor atentar-se a elas antes de remeter o produto que não há razão para o mesmo ser devolvido.
No caso acima, o conteúdo do livro pode não agradar o consumidor, mas, isso não é motivo para devolução ou troca. Já com relação a roupas, especificações como tipo de tecido, tamanho e cor também são pertinentes do produto, porém, o quesito tamanho não é tão garantida a medição.
Espera-se, por exemplo, que uma calça jeans tamanho 38 de uma loja ou marca tenha as mesmas medidas qualquer que seja a loja ou a marca a oferecer o jeans de mesma numeração. No entanto, pode acontecer imperfeições durante a produção que frustram as medidas ou pode acontecer de o consumidor ter suposto que tal numeração o atenderia e o mesmo não ocorrer.
Daí, a roupa fica muito larga, se obrigando o usuário a enchê-la de alfinetes, como contou Elza Soares (acima) ter dado essa solução em seu teste para cantora no programa de rádio do Ary Barroso, e alegar estar lançando moda.
Ou a roupa fica apertada e a saída é dizer que está lutando pra caber no número da calça,
como Viviane Pasmanter no comercial "Você foi feito sob medida para uma Staroup", já viu?
Essa situação é contornada quando se pode entrar em um provador e experimentar antes a peça. E as soluções de provadores que existem para o e-commerce limitam o comércio de roupas, por exemplo, a âmbito regional. Softwares como o DesignDoll para simular estaturas de pessoas não são confiáveis.
Então, regionalmente postos receberiam mercadorias - tal qual o sistema Facily de social e-commerce -, onde o cliente passaria para provar, no caso, o jeans antes de levá-lo ou através do bom e velho sistema de sacoleiras.
Pelo menos as sacoleiros tem roupas de porta a porta e pd experimentar a roupa pessoalmente sem ter que trocar
ResponderExcluirRoupa e sapato acho que não tem muita expectativa de se vender a distância sem sofrer perda com essa questão da troca.
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