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sexta-feira, 4 de março de 2022

Estilo de vida a la brechó: Vida sem carro

Um país desenvolvido não é um lugar onde os pobres têm carros. É um onde os ricos usam o transporte público.” - Enrique Peñalosa, prefeito de Bogotá.

Falta de espaço nas ruas para transitação de veículos e pedestres; alto índice de poluição ambiental - sonora e aérea - e de contribuição com o efeito estufa; estresse; aumento de violência urbana devido aos conflitos no trânsito; longo tempo da vida passado dentro de um carro; atrasos constantes a compromissos devido a congestionamentos; muito dinheiro gasto com combustível, manutenção, estacionamento e taxas para condução de veículo automotor; corrupção no sistema de obtenção de CNH, que desencoraja a habilitação; números insanos de acidentes automobilísticos, a maioria ocorrendo por causa de direção irresponsável ou imperita; grande incidência de roubos de automóveis.

Só de se olhar para esta lista se conclui que está na hora de fazermos o caminho reverso àquele que a humanidade tomou quando os carros chegaram como opção de facilitação de locomoção, transporte e até de status social. Passar a depender menos deles se tornou uma corrente de pensamento.

A corrente vem dos Estados Unidos e já é bastante aceita em países como a Suécia.

E não se trata apenas de compatibilização ecológica, pois, a maioria dos itens listados permanece existente em se popularizando os carros elétricos ou os movidos por combustíveis renováveis menos poluentes. Unir o útil - o transporte coletivo - ao agradável - dirigir a própria condução - se torna impossível para as administrações públicas.

Entretanto, simplesmente ficar sem os automotores é impraticável em qualquer prazo. E ademais, não precisamos abrir mão daquilo que um dia foi glamour nas ruas e que fascinou muita gente.


As soluções apontadas na prática pelos adeptos da corrente ideológica citam uso de transporte público - no caso do Brasil, este deve ser observado com bastante carinho pelos governantes -, uso de veículos sob trilhos, contratação de motoristas de aplicativos, volta da bicicleta e outros veículos de tração humana - incondicionalmente, nada de tração animal - como opção padrão de locomoção.

2 comentários:

  1. isto traria ao ambiente menos poluição de combustível,andar de bicicleta,muito bom,mas tem a distância o trem e ótimo mas precisa de carvão também poluente pra mim e menor do que combustivel

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  2. Bom comentário o seu. Hoje em dia existem os trens elétricos e há um sistema que transforma o carvão queimado em adubo.

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