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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Estilo de vida a la brechó: minimalismo

Minimalismo: viver com menos. Uma corrente filosófica que prega contra o desperdício que afeta plenamente a qualidade de vida.

Somos levados a prezar o conceito de família. De duas ou três gerações para trás, a formação da família tinha um padrão: pai, mãe e um par de filhos, preferencialmente de cada sexo, para manter a presença do irmão.

Acreditava-se, com base nessa formação, que as casas deveriam ter três quartos. Um para os patriarcas e os outros dois, um para cada filho. Um banheiro social - a suíte no quarto de casal veio depois -, sala de estar, copa, cozinha, área de serviços, varanda e garagem.

Além da cama, nos quartos era comum haver guardarroupas, penteadeiras, criado-mudo na cabeceira da cama com um abajur sobre ele.

A sala de estar era composta por um trio de sofás, mesa de centro, estante, rádio e ou aparelho de som, aparelho televisor, mesa com telefone. Os granfinos tinham lareira.

Se via na copa um armário para guardar louças chamado de oratório, mesa para seis pessoas com suas respectivas cadeiras.

Na cozinha: a pia, o fogão com o respectivo bujão de gás, a geladeira, armário de cozinha, exaustor (a partir de certo momento), filtro de barro.

O banheiro padrão tinha além do vaso sanitário e do lavabo, o bidê e o chuveiro. As residências de aristocratas também possuíam banheiras.

A área de serviço abrigava um tanque de concreto e máquina de lavar roupa.


No alpendre: vasos e mais vasos com plantas trepadeiras. E na garagem, um ou dois carros.

Alojados em algum espaço, bem provavelmente no quartinho da bagunça, ficavam ferro e tábua para passar roupa, máquina de costura, aspirador de pó, liquidificador, centrífuga, escovão, enceradeira, ventilador, bacia, baú, cofre, bicicletas, brinquedos, ferramentas de construção civil, regador de planta e ferramentas para jardinagem, saril de cisterna, mangueiras, gaiola, casinha de cachorro.

O minimalismo, termo criado nos anos 1960 para definir uma vertente artística e cultural, chegou à arquitetura e passou o rodo na maioria desses artigos e também cômodos. Ciente de não precisar de tanto espaço, tantos objetos - sendo que alguns sequer se chega a usar, apenas se adquire -, o minimalista encontra satisfação - e de quebra se torna economicamente confortável - só com o necessário ao bom viver, o qual não precisa ser necessariamente novo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Brechó: Pau pra toda obra!

No campo da indumentária, os brechós mais ousados e criativos conseguem operar nas linhas de alta costura, prêt-à-porter e customização de roupas, calçados, bonés, botons, mochilas e cintos. Produção disponível em todo tipo de demanda. Ou seja: todos os atributos necessários para se tornar uma grife.

Uma grife diferencia-se de uma marca. A grife leva o nome do seu estilista e é sinônimo de exclusividade, pois, geralmente sua produção é feita em pequena escala e de forma manual. Difere substancialmente da  produção feita em massa própria das marcas.

A Yves Saint Laurent é um exemplo de grife que virou marca. Nos anos 1980, muitas sacoleiras começaram suas vendas vendendo o jeans da marca.

Entre os significados dados para grife se encontra a particularidade de produzir artigos de luxo. Como se enquadrar nesta particularidade quem lida com usados?

Há de se levar em conta que a palavra luxo define o requinte de uma peça e não sua procedência. Quantas vezes ouvimos falar sobre falsificações impecáveis? Receberia adesões as políticas de reciclagem, tão necessárias, se não se pudesse enxergar luxo em artefatos produzidos com coisas que iriam para o lixo?

E quanto à alta costura, que é compreendida como modelitos feitos sob medida, com o freguês indo até o costureiro para este passar nele uma fita métrica e enchê-lo de alfinetes?

Bem, os itens da caixa de aviamentos vêm dos mesmos revendedores.

É até interessante esse caso quando se imagina o freguês mostrando ao estilista em uma revista de moda uma vestimenta, a mesma estando prontinha, quase nova, em uma das araras do brechó.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Lidando com marcas registradas

O mundo atual é inteiramente dominado pelos interesses das corporações. Do brasão de família à logomarca, de um processo de fabricação, fachada de loja e ícone de comunicação visual em um software à fórmula de uma substância, o indivíduo tem suas ações limitadas pelas marcas e patentes de empresas e seus produtos, às vezes também de simples pessoas físicas.

Todos nós estamos expostos às marcas sem darmos autorização. Somos livres para escolher quais delas desejamos consumir, mas, mesmo as que muito apreciamos não podemos usufruir delas para tirarmos alguma vantagem da contribuição que damos a elas sem sermos aborrecidos por notificações citando infringimento de direitos autorais. Nem mesmo se o objetivo for o de homenagear a marca, sem haver qualquer expectativa comercial.

Atribuem o surgimento das trademarks, sinais que identificam algo ou alguém, à pinturas de Bison nas paredes das Cavernas de Lascaux, no sul da França. Passa pela China e Egito antigos e pela Europa medieval em vários registros de atividades laborais.


IMAGEM: Mondaq.com

Mas, com a ideia de representação empresarial da Atualidade, o marco se dá em 1266, na Inglaterra, quando o Parlamento aprovou sua primeira legislação sobre marcas registradas. A Lei de Marcação dos Padeiros exigia que cada padeiro colocasse uma marca única nos pães produzidos.

Quem vende produtos usados lida, sem autorização para revenda ou compromisso com o respeito à imagem do fabricante, com incontáveis marcas. E isso é tão incontornável quanto é imprevisível que marca estará exposta no estabelecimento. Concorrentes, às vezes, lado a lado em uma prateleira como se tratasse de um único fabricante. Um com mais qualidade podendo estar a sofrer danos em sua imagem perante a apresentação de um de qualidade menor.

Já se viu estabelecimentos arrancarem etiquetas de roupas para colocar a própria. É concebível ao comerciante quando o foco é o artigo. E isso não é falsificação. Mesmo quando se identifica uma marca por um detalhe, como os bolsos de uma calça Lee.

O mesmo não é cabível quando há interesse em assediar o comprador com a marca super conceituada vendida a preço acessível.

E também não é cabível quando a marca está no próprio design do produto, como por exemplo as garrafas dos refrigerantes mais famosos e embalagens de achocolatados, que são reconhecíveis até com a grafia em relevo destruída ou o rótulo retirado.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Por que as pessoas se interessam por antiguidades?

Muitos são os motivos pelos quais as pessoas procuram por fatos e objetos antigos. Desde absorção de cultura e gozo do prazer da nostalgia à viagem psicológica no tempo.


Viagem no tempo impressionando a mente com fatos, uso de roupas e contato com objetos antigos é o tema tratado no filme "Em algum lugar do passado" (Somewhere in Time).



O drama de fantasia romântica americano de 1980 da Universal Pictures, dirigido por Jeannot Szwarc e estrelado por Christopher Reeve, Jane Seymour e Christopher Plummer, é uma adaptação cinematográfica do romance literário "Bid Time Return", de 1975, de Richard Matheson, que também escreveu o roteiro.

Richard Collier (Christopher Reeve) é um dramaturgo que sofreu um incidente na noite de estréia de uma peça teatral sua, quando uma velha senhora lhe abordou e pedindo para ele voltar para ela lhe entregou um antigo relógio de bolso, saindo logo em seguida para morrer em casa.

Oito anos depois, sofrendo de bloqueio como escritor e buscando uma história para contar, Richard foi para Mackinac Island, Michigan, onde se hospedou no Grand Hotel. O anfitrião lhe informou que no hotel existiu um teatro.

Explorando o salão de hóspede, Richard se viu obcecado com a fotografia de uma jovem, da qual desejou saber mais a seu respeito. Foi então à biblioteca pública da cidade para pesquisar. Lá ficou sabendo que se tratava de uma atriz, Elise McKenna, que foi estrela no local onde estava hospedado.

Fascinado com as informações obtidas, o dramaturgo foi atrás de Elise na casa onde morava. Encontrou a governanta da casa, tomou conhecimento da morte da atriz e dentre os objetos visualizados na residência havia uma caixa de música que tocava a canção favorita de Richard.

Além da caixa de música, Richard encontrou um livro escrito por seu ex-professor de filosofia. Por ser o assunto do livro viagem no tempo, Richard desejou voltar ao ano de 1912 para encontrar o amor com a atriz Elise McKenna (interpretada quando nova por Jane Seymour). Foi atrás do antigo mestre, a fim de receber mais informações.

E assim, seguindo os passos lhe instruído para tentar sua viagem, a qual aconteceria no universo psíquico totalmente, passou em lojas de antiguidades e comprou moedas antigas e um terno de 1912. No sotão do hotel foi atrás de livros de registro de hóspedes de épocas passadas e encontrou sua assinatura em um deles, datado o registro em 28 de junho de 1912, quarto 416, entrada às 9:18h.

Apareceu com um gravador, com o qual gravou mensagens de auto-hipnose para receber sugestões. Mas, se livrou dele ao lembrar da instrução de seu mestre que dizia que era preciso se desligar totalmente do presente.

O filme é conhecido por sua trilha musical composta por John Barry, com o pianista Roger Williams. A 18ª variação da rapsódia sobre um tema de Paganini de Sergei Rachmaninoff  aparece várias vezes.

Após uma tentativa frustrada, Richard obteve êxito em sua experiência. Acordou no Grand Hotel na época desejada e encontrou Elise em um lago, onde ouviu ela exclamar: "É você".

Na trama, Richard entra em conflito com o empresário de Elise, William Fawcett Robinson (interpretado por Plummer) que, temendo que o romance atrapalhe a carreira da atriz, resolve detê-lo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

As energias de um brechó

Muitas pessoas deixam de comprar objetos usados porque acreditam que eles podem transportar para si energias negativas vindo dos antigos donos. E o profissional moderno não pode deixar de lado as questões místicas.

Os místicos pregam que independente de estar vivo ou morto um antigo portador de um objeto, por tê-lo utilizado ou simplesmente ter sido seu possessor, uma energia específica criou um elo de ligação entre o proprietário e o pertence a partir do momento da posse.

Da mesma forma que o seu braço se liga ao seu ser etérico, as coisas que você usa em seu corpo se ligam. E também as que são usadas sem a presença de seu corpo, como um imóvel que é seu e você o aluga para outro usufruir. Neste caso, quem comprar de você esse imóvel lidará com a energia vinculada a você que há nele e com a do usufruidor.

Os místicos também acreditam que quanto mais a pessoa houver tido vida saudável, pacífica, amorosa e espiritista, melhor serão as energias transportadas em seus pertences. As vestes de Jesus bastavam serem tocadas, como é relatado em Marcos 5:24-34, em que uma mulher que sofria com fluxo de sangue buscou fazer para obter a cura.

A recíproca seria verdadeira. Usar a roupa do supervilão da Marvel Comics, Electro, seria bastante desastroso.

Estando negativamente carregado um objeto, é recomendado pelos espiritualistas descarregá-lo, resetá-lo ao nível de objeto puro, portador apenas de suas próprias energias. Estando positivamente carregado, ficaria a critério o descarrego, uma vez que utilizar as boas influências deixadas no objeto pelo antigo dono pode ser de bom proveito.

Para realizar essa limpeza, entram em cena técnicas de harmonização de ambientes e objetos encontradas em culturas como o Feng Shui, Reiki e outros sistemas de terapia holística.


Sabendo disso, tudo que o comerciante de itens usados deve fazer antes de colocar suas mercadorias à venda é realizar limpeza energética em cada uma delas e providenciar para que seu público saiba, sugestiva e não diretamente, que os cuidados para que o produto a ser adquirido esteja purificado do ponto de vista etérico foram tomados.

Racionalmente analisando, mesmo um produto novo transporta energias de terceiros. As do fabricante, que se for uma fábrica onde os operários não trabalham satisfeitos serão nocivas, as do estabelecimento de comércio e seus funcionários. Por isso, é bom que o comerciante possua um ambiente comercial também harmonizado e cuide para que seus funcionários agreguem valor energético ao que comercia.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Por que comercializar produto usado?

A maioria dos brechós trabalha com artigos usados. Não que seja uma característica inerente do segmento de negócio, que sugira, inclusive, ser uma obrigação fiscal para operar, mas, por ter se tornado tradicional. Nem sempre o fato de ser reoperado significa poder vender mais barato.


Como expresso no vídeo acima, há a questão do valor sentimental que um produto ganha por ser antigo. É claro que ser antigo não quer dizer ser usado, mas, itens de segunda mão, ainda que virgem, são vistos assim. Haja vista que é comum encontrar no Mercado Livre produtos anacrônicos ainda na caixa.


Embora duvidando bastante, cogitei certa vez comprar garrafas antigas de refrigerante contendo o líquido lacrado. Desisti por razões óbvias: eu não ia poder comprovar a autenticidade do líquido, que era o valor agregado da mercadoria.


Há pessoas que se interessam em comprar antiguidades por uma questão de decoração. Quer seja por causa da combinação com itens modernos no ambiente a receber a composição; quer seja pelo design do antigo.

Entretanto, existem produtos que quando foram lançados não receberam aprovação exatamente por causa do design. Seria o caso do Samsung Galaxy Fold. Tire você mesmo essa conclusão:



No campo fiscal, é importante saber que o Código do consumidor e o Civil permitem que se puna o vendedor que vender como novo um produto usado. Informar que o mesmo é usado, quais são suas avariações e o que se pode cobrar em termos de devolução ou garantia é imprescindível.

Pra efeito de contabilidade, uma pessoa física não pode emitir nota fiscal. Sendo, portanto, necessário solicitar à ela a nota fiscal da mercadoria quando uma pessoa jurídica adquir dela para revenda ou, caso o vendedor não tenha a nota, emitir nota de entrada para contabilizar o dinheiro pago na aquisição.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

O local mais seguro para se fazer negócio

Muito se circula no Whatsapp e nas outras redes sociais da internet a respeito do perigo que há em receber estranhos à porta de casa. Mais dramático ainda é deixá-los entrar. Isso mina as chances de ganhar seu pão os clássicos vendedores ambulantes que iam de porta em porta oferecer mercadorias.

Clique aqui para ver no Youtube com mais definição!

Quem dera fosse a realidade atual dos ambulantes como na previsão dos Jetsons mostrada no vídeo acima!

Entretanto, vender pelo telefone também vem sofrendo abalo. Quem gosta de atender os chatos telefonemas de telemarketing ativo? Quem não teme originar de um presídio uma ligação telefônica? E quantos golpes já se conhece que são aplicados por telefone? Fora as irritantes chamadas automáticas feitas por robôs.

Da mesma forma sofre o meio digital. Quem confia priamente em um site de e-commerce? Pensando ser prático e moderno, a maioria dos consumidores vai no embalo, acha que é seguro o ambiente e que jamais acontecerá com ela uma "roubada de dados" e sucumbe à modalidade de comércio.


O aplicativo Caixa Tem foi campeão em reclamações
de vítimas de golpes.

E, também, quantos golpes já se conhece terem sido dados por meio de aplicativos de celular? Principalmente pelo Whatsapp. Tem as ativações de serviços que você não contratou, que acontecem por meio de USSD ou captive portal das operadoras.


Tem os chamados span via endereço de e-mail e também os SMS que se recebe irritantemente e as operadoras de telefonia móvel não permitem bloquear em seu telefone o recurso de receber mensagens SMS.

Elas, inclusive, são quem mais irritam por meio desse canal. São as ofertas de planos desinteressantes; ativação não autorizada de serviços VAS inúteis; recados falsos supostamente existentes em caixa postal para serem ouvidos ao custo de certa tarifa, dos quais não se consegue se livrar da notificação no aparelho de telefone.

Coleção de aborrecimentos que o usuário tem em seu telefone por conta da abordagem irresponsável natural do meio digital de comunicação. Amplie para visualizar!

Fora o gato por lebre na hora de receber o produto quando é tudo legítimo e concordado e a entrega acontece.

O comerciante com seu comércio porta de rua também corre risco com quem entra. E sem opção de não deixar entrar e atender ao portão. E isso, vamos dizer assim, desde que o comércio se entende por negócio. Portanto, o perigo de se tornar vítima de golpistas cerca todos os lados a relação de compra e venda. 


O ideal é optar pelo formato de relação mais tradicional. Ao que se refere à segurança física, se sabe mais o que fazer em um incidente infortúnio. E devido à estrutura de localização desenvolvida, como grupos de lojistas amontoados em um mesmo quarteirão, contando com guardas de segurança próprios e policiamento municipal, há menos incidência de perigos.

E no que diz respeito ao gato por lebre ou ativação não autorizada de serviços é só ficar atento ao que o balconista fala ou faz, não assinar sem ler e conferir a compra antes de sair da loja.

*Postagem inspirada em comentário da audiência deste blog.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Brechó: Como vender sem se preocupar com devoluções

A audiência deste blog comentou algo realmente negativamente impactante no sistema de venda remota, independente do segmento de mercado: a troca e devolução de mercadorias. Apontaram a questão de não servir uma peça de roupa. E isso é realmente relevante.

Se a mercadoria fosse um livro, por exemplo, o consumidor esperaria de recebê-lo tal qual descrito textualmente e com uso de imagem no site do vendedor. Ele esperaria a quantidade de páginas informada, o tipo de papel e gramatura da capa e das páginas do miolo, o tamanho do livro, se em cor ou se em preto e branco as páginas. São especificações que basta o vendedor atentar-se a elas antes de remeter o produto que não há razão para o mesmo ser devolvido.

No caso acima, o conteúdo do livro pode não agradar o consumidor, mas, isso não é motivo para devolução ou troca. Já com relação a roupas, especificações como tipo de tecido, tamanho e cor também são pertinentes do produto, porém, o quesito tamanho não é tão garantida a medição.

Espera-se, por exemplo,  que uma calça jeans tamanho 38 de uma loja ou marca tenha as mesmas medidas qualquer que seja a loja ou a marca a oferecer o jeans de mesma numeração. No entanto, pode acontecer imperfeições durante a produção que frustram as medidas ou pode acontecer de o consumidor ter suposto que tal numeração o atenderia e o mesmo não ocorrer.

Daí, a roupa fica muito larga, se obrigando o usuário a enchê-la de alfinetes, como contou Elza Soares (acima) ter dado essa solução em seu teste para cantora no programa de rádio do Ary Barroso, e alegar estar lançando moda.


Ou a roupa fica apertada e a saída é dizer que está lutando pra caber no número da calça, 

como Viviane Pasmanter no comercial "Você foi feito sob medida para uma Staroup", já viu?

Essa situação é contornada quando se pode entrar em um provador e experimentar antes a peça. E as soluções de provadores que existem para o e-commerce limitam o comércio de roupas, por exemplo, a âmbito regional. Softwares como o DesignDoll para simular estaturas de pessoas não são confiáveis.

Então, regionalmente postos receberiam mercadorias - tal qual o sistema Facily de social e-commerce -, onde o cliente passaria para provar, no caso, o jeans antes de levá-lo ou através do bom e velho sistema de sacoleiras.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Brechó: apresentando e vendendo à distância

Não devemos descartar presenças on-line só porque estamos em um negócio tradicional que remete ao anacronismo. Os brechós estão adaptadíssimos ao modo de vender atual. São várias as casas que possuem perfis em redes sociais como o Facebook, Whatsapp e Instagram e ou canal no Youtube, onde entre outras atividades fazem lives e hangouts para apresentar e vender seus produtos.

Fotografar os itens do estoque ou do catálogo - quando se trabalha sem produto - e expor em um site, blog, fan-page do Facebook dão ótimos resultados em termos de divulgação. As vendas às vezes acontecem em ambientes sem previsão.

IMAGEM: https://gfycat.com/

Gravar vídeos com manequins - vivos ou bonecos - trajando artigos do brechó, com cenas tomadas de diversos ângulos, apresentando bem a peça, tocando-as, balançando-as ou imprimindo prova de resistência para exprimir durabilidade de mercadoria, são formas que vendedores vêm adotando para trazer público para o seu comércio.


E de quebra ainda fatura-se com likes e inscrições nos veículos que oferecem meios para se faturar com visitação. Para isso é bom contar com um bom trabalho fotográfico e videográfico e ótimo layout de página, o qual substituirá a vitrine da loja física.

Completam o sistema de venda remota a facilidade para se realizar o pagamento no mesmo ambiente onde acontece a compra, o que hoje é bem aperfeiçoado, seguro e prático; a entrega dentro do mínimo possível de dias no endereço apontado pelo cliente; e a possibilidade de troca ou devolução da mercadoria nos casos em que a aquisição não ocorreu da forma esperada pelo cliente.


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